segunda-feira, 15 de novembro de 2010

22, 23 e 24 vote Chapa 3 UFRGS PÚBLICA E POPULAR!

         Nós da Chapa 3 UFRGS Pública e Popular, como o próprio nome afere temos um claro projeto de universidade: cada vez mais pública, popular e de qualidade para todos. Pública, pois ela é financiada pelos impostos, pagos por todos nós e, principalmente, pelo povo trabalhador de baixa renda. Popular para que o acesso a ela seja democratizado da forma mais efetiva possível e  com a melhor qualidade. Queremos construir esse projeto da UFRGS  por meio da participação conjunta dos estudantes, com um DCE de Voz Ativa, independente de governos e reitorias, por meio do movimento estudantil organizado e com voz ativa!
                                                   
         Para concretizar isso defendemos a expansão com qualidade e a devida estrutura da universidade e dos cursos noturnos. Lutamos para que seja ampliado  o acesso à universidade, principalmente para quem trabalha durante o dia e precisa estudar à noite. Essa conquista já se viu no passado em alguns cursos, como a abertura da modalidade noturna de Filosofia e Odontologia, e a criação de novos cursos noturnos como Políticas Públicas e  Serviço Social. Mas outros cursos ainda não tem a modalidade noturna, como a Pedagogia.

                        
       
       Para assegurar a permanência dos estudantes e a qualidade do ensino, é  fundamental a melhora da Assistência Estudantil, que perpassa sobre as necessidades cotidianas da vida  universitária: desde a ampliação dos RU’s, onde enfrentamos longas filas em todos os campi, a necessidade de um aumento da remuneração dos bolsistas para um mínimo de 400 reais, e a melhor infra-estrutura nos espaços estudantis e  nos institutos da universidade.
    
     O  RU da ESEF foi erguido graças a uma grande mobilização de estudantes em 2007, mas ainda não há janta e devemos lutar por issoO RU do Vale foi ampliado também através das  mobilizações estudantis organizadas em 2009, o que também há de ser feito no Campus Saúde e Centro, cujas filas dobram a esquina

Como problemas estruturais que devemos solucionar é a falta de professores na FACED, é a biblioteca fechando ao final da tarde no Instituto de Geociências, é a necessidade de novo prédio ao Instituto de Artes, no IFCH e nos muitos prédios do Campus do Vale. Precisamos ampliar os horários das bibliotecas e dos laboratórios de informática, pois muitos fecham à noite, inviabilizando seu acesso a estudantes noturnos. É necessário que se melhore a qualidade dos bebedouros e dos orelhões, pois a grande parte está estragada. Ainda há muito que melhorar em relação à acessibilidade e à assistência estudantil. Então, para isso propomos a construção de uma Casa do Estudante no Campus do Vale (prometida pela reitoria desde 2007), creches para filhos de estudantes e maior acessibilidade física para portadores de deficiências.
      
      Temos uma profunda responsabilidade ambiental, nosso planeta está sendo destruído pela  exploração predatória de recursos naturais e pela poluição, e nós estudantes devemos combater  esse grande problema. Assim, propomos a organização de grupos de Discussão e principalmente  de Ação em defesa do Meio Ambiente, além de ações cotidianas  como o incentivo ao uso de Canecas, em substituição ao copo plástico e a opção vegetariana no RU.
                                       



           
       Nós primamos por uma universidade mais democrática, com a devida paridade nos conselhos e nas eleições de diretores e reitores. Temos que  evitar os ataques aos direitos estudantis e aos espaços de DA’s, CA’s e o CV. Temos que prevenir absurdos autoritários,  como a proibição da reitoria aos discursos dos formandos. A UFRGS , uma das poucas universidades do Brasil que tinha  esse direito garantindo, ficou imune às decisões da REITORIA e nada foi feito pela atual gestão do DCE. Por isso lutamos pela retomada do direito à fala nas formaturas!
     



Também deve haver mais democracia nos próprios espaços estudantis com a construção do V Congresso de Estudantes da  UFRGS, onde as diferentes propostas dos estudantes serão postas em debate. Propomos  CEBs (Conselho de centros acadêmicos) mensais de Orçamento Estudantil, nos quais os estudantes poderão votar o orçamento do DCE, para tornar a gestão mais transparente e ao mesmo tempo empoderar os estudantes.
               
      O DCE  ultimamente se manteve muito afastado dos estudantes e nós podemos mudar isso com atividades constantes de integração. Exemplos são as Calouradas Unificadas, festas de integração, veiculação de jornais e rádio nos poste do RU, atividades esportivas e culturais, como a Copa DCE de futsal e o retorno das Jornadas Culturais, e vários encontros, como os Seminários sobre a interação de Universidade e movimentos sociais e osgrupos de discussão sobre opressões. Daremos apoio ao I Encontros de Negros e Negras, ao I encontro GLBT, ao IV encontro de Mulheres e ao I Encontro Universitário entre estudantes, servidores e professores.

      Mesmo que, infelizmente, os governos de nosso país, historicamente tenha um profundo descaso com  a educação, tão imprescindível para o desenvolvimento sócio- econômico, investindo menos de 4% do PIB e apenas 1,2% em Ciência e Tecnologia, nós estudantes  juntos e organizados podemos sim propor e concretizar mudanças, e queremos ser um DCE em prol da defesa de nossos direitos e conquistas como estudantes e cidadãos.

        Acreditamos num Movimento Estudantil organizado que tenha força para transformar juventude e ousadia em capacidade de mudança. Como já fizemos ao conseguirmos evitar o aumento de preço do RU para R$ 2,40 em 2004 e ao conquistarmos as ações afirmativas e o RU ESEF em 2007





Texto: Ricardo Souza (Políticas Públicas)


“Tenho que dizer que se pinte de negro, que se pinte de mulato, não só entre os alunos, mas também entre professores; que se pinte de operário e camponês, que se pinte de povo, porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao POVO”
Che Guevara

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