Trechos do Relatório Final da Comissão Estudantil de Investigação (CEI)

Você sabe o que é a CEI?

A Comissão Estudantil de Investigação (CEI) é um órgão criado pelo Conselho das Entidades de Base (CEB) da UFRGS em reunião extraordinária no dia 27 de maio de 2010. É, portanto, legitimamente constituída pelo CEB, que representa os mais de 25 mil estudantes de graduação da UFRGS.

É composta por 19 Centros e Diretórios Acadêmicos (CAAR, CEBIOM, DACOM, DAFF, CABAM, CECS, DAECA, DAIB, CADAFI, CERI, DAEE, DAOS, CAEG, CEUE, DAEFI, DAQ, CASL, CHIST, DAFA, DEAMB, DABMAR e DAFE) e tem como tarefa investigar as denúncias de corrupção contra a atual Diretoria Executiva do DCE da UFRGS apresentadas ao CEB pelo ex-advogado da gestão Régis Antônio Coimbra.

 

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'Confira trechos do 'Relatório final da Comissão

Estudantil de Investigação (CEI)':

"Devido às denúncias feitas pelo advogado Régis Antônio Coimbra à Diretoria Executiva do Diretório Central de Estudantes da Universidade federal do Rio Grande do Sul – Gestão DCE Livre –, veiculadas publicamente através da Internet, no site de relacionamentos Orkut, a partir no dia 13 de maio, fez-se urgente a convocação de reunião extraordinária do CEB, sendo este o órgão
regulador do DCE, segundo Artigo 23 do Capítulo IV do Estatuto da Entidade"

"As irregularidades apontadas tratavam de apropriação indébita de 5 (cinco) mil reais por parte de dois membros da diretoria. O advogado Régis, então, alegou que havia registrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil contra estes membros.

"No mesmo e-mail, na versão relatada por Claudia Thompson à Régis, Coimbra esta afirma que houve intenção de solicitar dinheiro à FECOMÉRCIO para pagar dívidas pessoais dela, de Renan e Marcel, relativas à campanha eleitoral (DCE Livre – Mudança Já) e apuração, mas esbarrou na impossibilidade da doação ser realizada para pessoas físicas. E as dívidas eram alheias ao DCE, estavam relacionadas diretamente com os percalços da campanha e apuração"

 

ESSA É A TRANSPARÊNCIA DE QUE SE ORGULHA O DCE LIVRE!

Prestação de Contas do DCE LIVRE:

"Mesmo sob orientação profissional, a prestação de contas deixa muito a desejar no quesito legal e mesmo como apresentação de gastos aos estudantes. Há um grande número de recibos de pagamento onde a pessoa e/ou empresa nem mesmo assina estes recibos. No que diz respeito a notas (com CNPJ) notamos que a gestão não tem muita preocupação em utilizá-las, prefere utilizar o velho bloco de recibos (comprado em livrarias) para formalizar seus gastos. No nosso entender tal atitude vai de encontro  (CONTRA!)* com a transparência que a gestão tanto divulga. Destacamos que muitos destes recibos são de valores acima de mil reais."

"Dia 13 de janeiro a Diretoria Executiva do DCE fez uma festa na sede do Campus Saúde para os vestibulandos, na qual se distribuiu comida e cerveja. Não aparece nada sobre essa festa na prestação de contas."

"Foi gasto, de dezembro a abril, R$ 643,30 em alimentação “para colaboradores voluntários”. Aproximadamente dois terços desse valor (R$ 431,35) foi para pagar 38 almoços, uma média de R$ 11,35 por refeição. Há um pagamento de almoços no dia 28 de fevereiro em que não há nota fiscal nem recibo. Além disso, há diversos gastos com lanches, incluindo, entre outras coisas, refrigerantes, doguinhos e toddynho."

"Dia 10 de março foram alugadas 30 cadeiras de plástico, com um custo R$ 75,00. A prestação de contas diz que foi para uso em um evento, sem dizer qual evento."

"Em 15 de abril foi pago o aluguel de um estacionamento para “Pare Bem Estacionamentos”, no valor de R$ 160,00. No entanto, o DCE não possui carro."

"Dia 28 de fevereiro (domingo) houve o gasto de R$ 40,00 para o pagamento de almoço à colaboradores em serviço, no Ponto Grill Restaurant, cupom fiscal n°: 029433 e CNPJ: 07.571.719/0001-21. Ressaltamos que o mesmo restaurante fica aberto de segunda à sábado, das 11h às 15h, de acordo com o site desse restaurante: http://www.hagah.com.br/rs/porto-alegre/local/50375,2,ponto-grillrestaurante.html.9.4."

É importante lembrar que “todas as atividade e funções exercidas
pelos diretores e colaboradores do DCE são de caráter voluntário, sendo
vedada a remuneração por parte da entidade”.

Das conclusões do Relatório sobre a PRESTAÇÃO DE CONTAS do DCE LIVRE:

"Dos documentos disponíveis há muito o que se questionar, há pouquíssimo
números de notas e recibos numerados, os gastos não são bem especificados
e há muitos ERROS na prestação. O DCE ao invés de trabalhar junto com a
CEI para esclarecer os fatos, a acusa e dificulta seus trabalhos. Os estudantes
tem o direito de saber onde o DCE gasta seu dinheiro de forma transparente."

*inferência nossa